a malhação e sucumbir à preguiça, isso não é o que
costuma acontecer na Academia Comunitária idealizada por Miguel Lustoza, na divisa de Santos com São Vicente, em plena areia da praia.
É lá que o mecânico vicentino Marcos Rosário, de 42 anos, vai de segunda a sexta-feira dar uma malhada após uma caminhada de
Rosário começou a malhar com 14 anos, pois queria entrar para o Senai, instituição que exigia na época bom condicionamento físico dos alunos. “As aulas de educação física eram muito puxadas, não eram como na escola. Se eu não estivesse preparado, não ia aguentar”. Hoje, o mecânico continua prezando por sua saúde, pois, segundo ele, não pode pesar mais que 90 quilos, pois tem problemas na coluna.
Os aparelhos da Academia Comunitária, apesar de um pouco desgastados pela ferrugem, ainda exibem sem recalque sua combinação de amarelo com azul, e dividem o lugar com inúmeros coqueiros e pesos moldados no cimento.
O lojista de 35 anos, Fidel de Carvalho (foto), se incomoda em malhar na companhia da areia, e reclama da ferrugem em demasia de alguns aparelhos. Foi um aumento de preço de apenas 20 reais que o fez trocar a academia particular que frequentava pela academia comunitária. Mas Fidel não consegue esconder o seu apego pelo local: “Quando eu tiver com grana, volto para a academia particular. Mas gosto de vir aqui para conversar”.
Na hora das vaquinhas organizadas pelos frequentadores para a manutenção dos aparelhos, 20 reais não parecem pesar tanto em seu bolso. Quem também participa com prazer dessas vaquinhas é o porteiro e professor de capoeira, Josué da Silva Oliveira, de 21 anos. “Acho que esse lugar é uma ótima iniciativa. Tem uma academia muito boa lá na Praia do Itararé, mas nas outras praias da Baixada Santista que eu conheço, não tem. Em Guarujá não tem,
(...)
Leia a matéria na íntegra na edição 1
Equipe RUA
Nenhum comentário:
Postar um comentário